Daniel Ferreira
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de revascularização
31
. O aplicativo fornece instruções personalizadas para cada
doente e conselhos adaptados (por exemplo, exercitar mais ou desacelerar). Os
autores desenharam um estudo para avaliar se o aplicativo de reabilitação per-
sonalizada melhora o sucesso do programa de reabilitação em termos de adesão
dos doentes, em termos de mudanças no estilo de vida recomendadas (como
incremento da atividade física ou perda de peso) e se o uso do sistema traz «paz
de espírito» para os doentes cardíacos.
Layton AM e col
avaliaram a exequibilidade e aceitação da utilização dum
aplicativo para
smartphones
para monitorização da adesão às instruções forneci-
das aos doentes cardíacos aquando da alta hospitalar
32
. Este estudo demonstrou
a viabilidade e aceitabilidade de utilizar um aplicativo iOS para monitorizar o
comportamento ambulatório num grupo de doentes considerados de «alto risco
para readmissão». Os resultados mostram que os doentes com condição estável
utilizaram mais a aplicação do que doentes com saúde mais instável. No entanto,
a aceitabilidade da aplicação variou muito. Continua a existir a necessidade de
definir melhor os aspetos de aplicações de
smartphones
que resultarão em melhor
adesão pelos doentes; no entanto, estes resultados demonstraram que o uso do
aplicativo, por si só, pode ser uma ferramenta útil para identificar os doentes que
necessitam de um acompanhamento mais próximo.
O ensaio aleatorizado e controlado
Heart Exercise And Remote Technologies
(HEART) constituiu‑se como uma das primeiras intervenções da saúde móvel
(
mHealth
) em adultos com doença isquémica cardíaca (DIC)
33
. Numa análise dos
processos utilizados neste ensaio, verificou‑se que os adultos com DIC foram
capazes de usar um programa de
mHealth
e relataram que as mensagens de texto
são uma boa maneira de fornecer informações sobre o exercício. Enquanto os
programas de
mHealth
são desenhados para serem automatizados, os autores
concluem que os programas podem ser melhorados se o conteúdo e entrega
forem adaptados às necessidades individuais de cada doente
34
.
Uma equipa de investigadores da Clínica Mayo desenvolveu o
personal health
assistant
(PHA), uma interface integrada e personalizada que rastreia, regista,
educa e informa o utilizador de tarefas acionáveis, com vista a tentar melhorar o
seu estado de saúde atual através de plataformas baseadas no telefone,
on‑line
e
inteligentes. Foi elaborado um conjunto de diretrizes baseadas em evidências, de
