Prevenção e Reabilitação Cardiovascular - page 53

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Conceito, componentes, fases e recursos humanos e materiais da Reabilitação Cardíaca
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secundária. Em adenda, essas competências deverão ainda permitir‑lhe orientar e
prescrever, adequadamente, as linhas gerais da intervenção proposta de exercício
mais apropriada a cada doente.
Não é raro, e na realidade é bastante desejável, que médicos com diferentes
competências e graus de
expertise
trabalhem ou colaborem numa abordagem mul-
tidisciplinar em PRC. Conhecimentos de clínica médica, endocrinologia, geriatria,
pneumologia, psiquiatria, reumatologia, fisiatria e ortopedia, são frequentemente
úteis para melhor lidar e contextualizar no atendimento do PRC, as diversas
comorbilidades que os doentes cardíacos, frequentemente de idades avançadas e
com longo histórico de sedentarismo, costumam apresentar.
A relação entre o número de profissionais e doentes é bastante variável,
dependendo da experiência e qualificação específica para RC de cada um dos
profissionais, da disponibilidade de equipamentos de monitorização cardiovascu-
lar e respiratória e da complexidade clínica (não somente cardiológica mas tam-
bém motora e cognitiva) e do grau de independência e autonomia dos doentes.
Na maioria dos PRC, tem sido proposto
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que essa relação tenda a situar‑se em
redor de 1/5 ou 1/10, embora na prática, exista uma ampla variação até mesmo
dentro de diferentes horários ou sessões de um mesmo PRC.
Recursos materiais
Espaço
Para o PRC é necessário contar com áreas para:
- Ginásio com equipamentos (Fig. 3)
- Salas de consulta
- Sala de reunião
1...,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52 54,55,56,57,58,59,60,61,62,63,...404
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