35635
Madalena Teixeira, Ana Isabel Azevedo
Tabela 1
Recomendações para a condução em doentes com síncope.
Diagnóstico
Grupo 1
(condutores particulares)
Grupo 2
(condutores profissionais)
Arritmias cardíacas
Arritmia sob tratamento
médico
Após tratamento
bem sucedido
Após tratamento
bem sucedido
Implantação
de
pacemaker
Após 1 semana
Após estabelecido
o normal funcionamento
Ablação por cateter
Após tratamento
bem sucedido
Após confirmado
sucesso a longo prazo
Implantação de CDI
Prevenção primária: 4 semanas
Prevenção secundária: 3 meses
Restrição permanente
Síncope reflexa
Isolada
Sem restrições
Sem restrições
(exceto se durante atividades
de alto risco)
Recorrente e grave*
Após controlo sintomático
Restrição permanente,
exceto se tratamento eficaz
Síncope inexplicada
Sem restrições, exceto
ausência de pródromos,
ocorrer durante a condução
ou cardiopatia estrutural grave
Após estabelecidos
diagnóstico e terapêutica
eficaz
* Síncope neuromediada é grave se for recorrente, ocorrer durante a realização de atividades de alto risco ou
em doentes de alto risco
Adaptado das referências 10 e 11.
Os doentes portadores de cardioversor‑desfibrilador implantável (CDI) são
um grupo particular de condutores. A ausência de choque nos primeiros seis
meses após a implantação e a ausência de síncope prediz baixo risco de colapso
ao volante. Para os condutores particulares, a restrição de condução após implan-
