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Retorno à atividade profissional, condução de automóvel
e viagem em altitude no doente cardiovascular
estratégia de estratificação de risco para tromboembolismo venoso e medidas
preventivas para cada categoria de risco.
Tabela 2
Prevenção do tromboembolismo venoso na viagem em altitude em doentes
com patologia cardiovascular*
Baixo risco
Viagem <5000km ou <8h
Recomendações
: mobilização e hidratação. Poderão ser utilizadas meias de compressão
elástica
Risco moderado
Viagem > 5000km ou >8h em doentes com >50 anos ou <50 anos com pelo menos um
fator de risco (veias varicosas, insuficiência cardíaca congestiva, com FE 20‑40%, terapêuti-
ca de substituição hormonal ou contracetivo hormonal, gravidez, obesidade)
Recomendações
: meias de compressão elástica (20‑30mmHg), mobilização e hidratação
Risco elevado
Viagem > 5000km ou >8h em doentes com tromboembolismo venoso prévio, trombofilia,
cirurgia
major
recente (incluindo cirurgia da anca ou joelho nas seis semanas anteriores),
neoplasia, insuficiência cardíaca congestiva com FE
≤
20%
Recomendações
: meias de compressão elástica (20‑30mmHg), mobilização e hidratação.
Uma administração subcutânea de heparina de baixo peso molecular 2‑4 horas antes do
voo deve ser considerada, nos doentes que não estão sob anticoagulação oral
* Adaptado da referência 15.
Resumo
A taxa de retorno à atividade profissional no doente após evento coronário
agudo tem permanecido constante, apesar das inovações técnicas no tratamento
do EM. Este regresso depende de fatores como a capacidade funcional e variáveis
psicológicas, mas também da satisfação laboral e do
status
económico e social. A
estratificação de risco dos doentes através da avaliação clínica e alguns exames
complementares de diagnóstico serve de base para a recomendação do
timing