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Teresa Gomes Mota
Importância
: reflexão com o próprio sobre a importância da mudança de um
determinado comportamento.
Balanço decisional
: pesar e tomar consciência (por verbalização, por exemplo) dos
prós e contras (imediatos ou futuros) de uma mudança de comportamento,
ou da manutenção do mesmo.
Objetivos
: Formulação de objetivos de mudança, utilizando, por exemplo, a técnica
SMART (objetivos Específicos, Mensuráveis, Alcançáveis, Realistas e Tempo-
ralmente definidos).
Planeamento
: planeamento detalhado das ações a desenvolver, visando um obje-
tivo específico.
Onde, o quê, como, com quem
, são questões que ajudam ao
planeamento. Programar o primeiro passo, escolhendo um que seja simples
e fácil.
Recompensas
: premiar o empenho e o alcance de objetivos com recompensas
(auto‑recompensas, elogio, etc.).
Plano de antecipação
: planear uma forma de agir em caso de obstáculo ou impre-
visto, antecipando e evitando situações de risco de recaída.
Gestão do stress
: técnicas de relaxamento, meditação, pensamento positivo, etc.
Suporte social
: identificação de necessidades e fontes de suporte social, podendo
ser logístico, emocional, informativo, etc.
Novas tecnologias
Com a limitação de tempo e de custos associados ao seguimento presencial
dos doentes, em paralelo com o grande avanço tecnológico que permite que
a quase totalidade dos doentes sejam portadores de telemóvel e muitas vezes
de
smartphones
que apresentam funcionalidades de pequenos computadores de
bolso
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, abrem‑se novas e promissoras alternativas que começam a despertar o
interesse de gestores de saúde e da comunidade científica.
Nos dispositivos móveis podemos encontrar funcionalidades aplicáveis à
saúde, como comunicação por voz, imagem, SMS, ligação à internet, email, pos-
sibilidade de fotografia de alta qualidade, conexão com sensores corporais que
podem ser usados a curto e longo prazo para monitorização de exercício físico,
alterações fisiológicas como a frequência cardíaca, o sono, a atividade, etc. Esta
