Estratégias para fomentar a adesão à terapêutica
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informação pode ser guardada ou transmitida em tempo real a equipa de cuida-
dos. Têm sido desenvolvidas diversas aplicações comerciais para fins de saúde,
estimando‑se que sejam já cerca de 100 000 a nível global
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. Com boa aceita-
ção por parte dos utilizadores, a sua eficácia na altura da sua comercialização é,
no entanto, desconhecida e escapa ainda ao controlo das entidades reguladoras,
uma vez que os
smartphones
não estão classificados como dispositivos médicos.
Levantam‑se também dúvidas relacionadas com a confidencialidade e proteção
de dados pessoais.
Uma recente revisão da literatura científica sobre a utilização de dispositivos
móveis (
mHealth
) em prevenção cardiovascular encontrou evidência de efeitos
favoráveis em dimensões como conhecimento, adesão, autogestão, e modificação
comportamental no sentido da alimentação saudável, exercício e atividade física,
mas não na obesidade
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.
Também a Sociedade Europeia de Cardiologia reconhecendo o potencial da
mHealth
e de outras tecnologias
eHealth
, assim como os obstáculos e desafios
relacionados com a sua utilização, emitiu recentemente um documento
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onde se
definem algumas linhas de orientação e de investigação futura.
